Tocaram à campainha... eu estava no escritório, fui até à janela e vi uma jovem lá em baixo. Jovem demais para em condições normais para a sociedade actual ser casada ou para ter filhos, mas que deve ter arranjado um emprego de verão ou um part-time para ganhar algum dinheiro.
Fui ao inter-comunicador e disse: "Boa tarde, faz favor..."
Do outro lado do fio, uma voz firme e simpática mas meiga respondeu: "Boa tarde, represento a empresa X e estamos a apresentar os nossos produtos a famílias com filhos."
Respondi com uma voz igualmente simpática: "Não temos filhos."
Conforme a informação soou no pequeno altifalante lá em baixo respondeu a voz simpática: "Então, pronto, estamos despachados. Boa tarde para o senhor." E foi à vida dela e fez bem.
Pobre miúda não sabe, mas não é o dia-a-dia que me custa, são estas pequenas coisas... estas futilidades do quotidiano que doem. Não temos filhos... estamos despachados... na verdade ainda nem começámos.
Mas ela não sabe...
Fui ao inter-comunicador e disse: "Boa tarde, faz favor..."
Do outro lado do fio, uma voz firme e simpática mas meiga respondeu: "Boa tarde, represento a empresa X e estamos a apresentar os nossos produtos a famílias com filhos."
Respondi com uma voz igualmente simpática: "Não temos filhos."
Conforme a informação soou no pequeno altifalante lá em baixo respondeu a voz simpática: "Então, pronto, estamos despachados. Boa tarde para o senhor." E foi à vida dela e fez bem.
Pobre miúda não sabe, mas não é o dia-a-dia que me custa, são estas pequenas coisas... estas futilidades do quotidiano que doem. Não temos filhos... estamos despachados... na verdade ainda nem começámos.
Mas ela não sabe...
1 comentário:
Todas aquelas questões que nos levam a responder:não temos filhos,custa...custa muito.Penso sempre para comigo:Quando será que vou ter?...
Bom...mas vamos ter e o resto é conversa...
Beijos
Catinha
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