29 fevereiro 2008

Ai que contente que estou!

Estou, estou! Contente! Bem dispostinho vá lá... quer dizer... FELIZ! YA É ISSO! PUSTA FELIZ! Não, não, não... feliz é pouco. Estou completamente bué!

27 fevereiro 2008

As idiossincrasias dos Design Documents

Estou absolutamente convencido que um Design Document é um ser vivo. Nasce fruto de uma necessidade, cresce alimentando-se de intelecto, multiplica-se em testes, protótipos e iterações e quando na cadeia alimentar, os bichos maiores se alimentaram dele, morre e é esquecido apenas para dar lugar a outro de certeza diferente.

Pela parte que me toca sou apologista dos Design Documents que cumpram dois propósitos: ajudarem-me na decisão e que sejam documentos de consulta. Se falharem qualquer um dos dois propósitos são completamente inúteis.

Por um motivo que me ultrapassa, leio de tempos a tempos e por essa Internet fora, opiniões que vão contra a realização de Design Documents em equipas de reduzida dimensão. As mais comuns são que os Design Documents são inúteis antes de um protótipo e com a realização deste tornam-se desnecessários porque as decisões estão tomadas com a prova feita com o protótipo na medida em que não há assim tanta gente a quem passar esse conhecimento e que este é partilhado por todos. Outra é que os Design Documents são uma perda de tempo.

Os dois propósitos que eu julgo indispensáveis para um Design Document são a prova de que estas duas ideias não serão uma visão adulta e profissional do dito documento. Se a realização de um Design Document me ajuda na decisão, quer dizer que, já houve um protótipo e que se vai avançar com produção, mas desta vez, sem experiências desnecessárias. Elas vão existir de certeza mas serão menos. A segunda é que se é um documento de consulta, permite o acesso rápido à informação, ao próprio processo, ao que se pretende e/ou é necessário. Qualquer uma das duas bate o preconceito de ser uma perda de tempo.

Há um defeito nos Design Documents para o qual pessoalmente não arranjei solução. Como ser vivo evolutivo, o Design Document vai sofrer alterações durante as diversas iterações de desenvolvimento por motivos mais ou menos válidos. A única forma de o tornar perfeito seria conseguir prever essas alterações e penso que isso é praticamente impossível. Por isso o defeito é não haver um momento definido em que sei que o Design Document não deve entrar na fase seguinte sem iniciar o desenvolvimento.

26 fevereiro 2008

O meu cão é brilhante

...e não estou a falar do tom sedoso do pêlo. Não! O meu cão é intelectualmente brilhante, capaz das mais fantásticas soluções para os problemas que afectam o cão moderno. Passo a explicar.

O meu cão, quando vai à rua, tende a mover-se mais rapidamente do que aquilo a que está acostumado. Porquê? Não sei, mas também não interessa. Logo que a trela se lhe atrela ao colete, aí vai ele, tresloucado a querer correr mais rápido que a sua sombra.

Ora isto levanta um problema: como mover quatro patas mais rapidamente? Como, e é esta a essência do problema, retirar preciosos décimos de segundo entre movimentos dos membros. Ora o Giga demonstrou a sua capacidade intelectual de um modo digno da mais alta engenharia e dos mais profundos estudos de física aplicada: corre ao pé coxinho levantando e mantendo no ar a pata esquerda.

Imagino que na cabeça do canideo isto se traduza no seguinte principio: com menos uma pata demoro 3/4 do tempo a tocar com todas no chão. É que nem vale a pena discutir ou contrapor que também está a perder 1/4 da impulsão, até porque ele não me ia entender.

Mas no melhor pano cai a nódoa e pela mesma altura em que o aglomerado de neurónios arranjou tamanha solução, outra parte decidiu que estava na altura de começar a roer meias. Sim! Meias! Podia ter sido outra coisa qualquer, mas não, meias e sujas, porque limpas não devem ter sabor, digo eu. Não há meia que caia ou que esteja em local acessível que a criatura não vá buscar para roer.

Deu-lhe para isto... desculpem, já volto, só um segundo... OH GIGA LARGA A MEIA, PORRA!

Late Night Sessions

Bem verdade que tenho prometido a mim mesmo parar com estas noitadas, mas há muito trabalho para fazer e embora sinta que estamos relativamente oleados, diria que enquanto não houver certezas não há descanso.

Hoje disseram-me em tom de brincadeira que nem toda a gente pode ser um sobre-dotado como eu, que ser assim só traz facilidades. Pessoalmente discordo. É isto que, na minha opinião, define os que passam por sobre-dotados, mesmo que não o sejam. Esta estranha capacidade de todos os dias, dia após dia, darem mais um passo... só mais um... e por muito que nos doa o corpo, a alma e e o sono, não há descanso enquanto o passo de hoje não for cumprido.

Quando a caminhada está feita, com sucesso ou não, alguém como eu só tem uma solução, procurar outro caminho. É isto que me move, o caminho, não a meta. É o caminho que me motiva, o desafio, a procura dessa meta. E quando lá chego, qual puto mal habituado, olho e digo "ah era só isto?" e passo à próxima meta, ao próximo caminho a ser palmilhado.

Estas late night sessions dão-me para escrever estas tretas... não é que sejam mentira, mas são tão maricas. Bah! Vou dormir.

Amanhã, mais um passo. Quem está comigo? :)

25 fevereiro 2008

O factor desarrumação

Esta não é bem uma dica no tópico "trabalhar em casa", é mais um alerta, uma daquelas coisas que só se repara de vez em quando.

O que se passa quando toda a gente em casa tem actividades fora da mesma, como por exemplo, trabalhar por conta de outrem, é que de manhã cedo saem de casa e ao fim da tarde, às vezes já noite voltam. Quando o fazem têm uma rotina determinada: jantar, dar banho às crianças, etc. Esta rotina tem como característica na maior parte das famílias, o acto de limpar e arrumar o que se sujou: lava-se a loiça, arruma-se a sala, etc.

As únicas alturas em que repara que a casa está desarrumada ou suja são normalmente em ocasiões especiais, como um aniversário, ou pela altura de fim de semana, quando se limpa a casa. Assumo que isto é o normal de uma família.

Mas quando se trabalha em casa, é natural ir fazer qualquer coisa para comer, tomar um banho só porque nos apetece (e que bem que sabe!) e outras actividades que têm o seu substituto no trabalho por conta de outrem em diversos locais, todos eles com manutenção própria. Ora, quem está nesta situação, não dá conta que suja mais e arruma menos, excepto claro, quem chega mais tarde ou nós próprios, tarde demais.

A solução é simples, mantenham a casa arrumada. Não estou a falar do escritório, esse terá as virtudes e defeitos de qualquer escritório, estou a falar da cozinha, da casa de banho, da sala, do quarto. Vão usar essas áreas muito mais horas do que com outra actividade, por isso é bom que tenham presente, por motivos de higiene, bem-estar e até da boa disposição de quem partilha a casa convosco, que a desarrumam e sujam muito mais.

24 fevereiro 2008

Coisitas

Têm sido uns dias porreiros estes... muito fixolas!

A minha filhota tem estado de tal forma activa este fim de semana que dá para sentirmos onde é que ela está. Não são os vulgares pontapés de que tanto se fala, é ver literalmente um alto na barriga da minha mulher e poder tocar-lhe e sentir que ela está do lado de lá, atenta, à sua maneira.

É enternecedor ver como reage quando eu falo. É fantástico olhar para o sofá enquanto estou a dedilhar a guitarra e ver que a minha mulher, a minha filhota e o meu cão estão atentos ao que estou a fazer.

Este último ano tem sido recheado destas experiências únicas. Desde o desenvolvimento de jogos, ao nosso feijãozinho, passando pelo inevitável Giga, tudo tem sido memorável. Admito que gostava que a evolução parasse e que pudesse viver estas experiências dia após dia com a mesma intensidade, mas é óbvio que não é isso que vai acontecer.

Por um lado ainda bem, por outro vai ficar uma saudadinha para os anos que vêm aí.

22 fevereiro 2008

Como reagir?

Estava eu aqui sem assunto e eis que o acaso e o MSN Messenger de repente me o oferecem.

Como é que um gajo reage quando um amigo vosso de longa data não diz nada durante anos com a excepção de vos aparece num IM a dizer: "olha, boas, faz-me um favor..." e desembucha o favor: "vê se isto funciona" e se este foi o inicio das conversas dele, às minhas tentativas (poucas admito) nem nunca tive resposta. Mas hoje a conversa continuou...

Eu respondi e como era só abrir um browser, cá vai disto... e não estava a funcionar, informação que passei.

É verdade que a comunicação tem duas vias e que eu também não lhe digo nada à muito tempo e por isso mesmo, quando me preparava para fazer alguma conversa, diz ele: "então? já funciona? é que aqui funciona."

Não tinha percebido que tinha sido contratado como beta-tester e disse-lhe. Como não sou taralhouco e tenho olho para encontrar problemas de sistemas, fui a outra máquina e estava tudo a funcionar. Voltei e disse-lhe que estava a funcionar e porque é que não funciona em todas as máquinas, ao qual ele respondeu: "então e agora?"

Por muito mau fundo que eu tenha, e blodasse que sei que tenho um feitio de extremos, gosto deste miúdo, conheço-o à muitos anos, mas já estava na dúvida se ele estava parvo ou se eu estava a ajudar, sem vontade e para o boneco.

Mas numa de me despedir airosamente e aproveitando a oportunidade disse: "olha, se aí onde trabalhas precisarem de jogos para qualquer coisa ou para o site, avisa que eu comecei um projecto" e a resposta foi "eu sei"

Eu sei?! E para ver até onde ia a sapiência perguntei: "e sabes que a Sónia está grávida de 6 meses?" A resposta que obtive foi: "olha, podes ir aí testar isso às 20 e pouco que vai haver outra cena?"

A partir deste momento estava oficialmente azedo e despachei a conversa. Nos últimos dois anos, todas as minhas tentativas de contacto com este jovem não tiveram direito a resposta e sempre que me contactou foi porque tinha uma dúvida, um problema ou um teste para fazer e sabe com o que é que conta.

Como é que se reage a isto? Como é que se reage quando não têm resposta aos vossos contactos e os contactos que recebem são cravanços? Como é que se reage quando isto acontece com uma pessoa que vocês estimam? Como é que se reage quando a pessoa em questão, sabendo de alterações importantes na vida de um amigo, não responde, não contacta a não ser para estas tristes conversas?

Como? Eu sei, mas como um amigo, se o é, custa-me.

21 fevereiro 2008

Um bom jornal

Mudando um pouco o tom do Blodasse, gostava de aproveitar este espaço para falar dessa área da comunicação social de tanta importância mas que é infelizmente tão negligenciada: os jornais.

Olhando para o actual panorama da imprensa escrita, decidi estudar atentamente as publicações a que tive acesso nos últimos meses e compilá-la de forma a poder oferecer, devidamente mastigada a resposta à pergunta que se impõe: qual é o melhor jornal distribuído em Portugal?

Muitos dirão que pela credibilidade, quantidade e qualidade da informação, o Expresso se colocaria na frente deste estudo. No entanto, é importante reparar na importância das massas e um jornal popular, mesmo que não particularmente credível poderia ter um papel de destaque. Embora a fórmula tablóide me ofenda à partida, é inegável que 24 Horas e Correio da Manhã, mereceriam eventualmente algum destaque. Pela mesma lógica e também por uma questão de massas e tiragem, os jornais desportivos tenderiam a colocar-se numa posição de destaque.

No entanto parece-me natural que publicações como o Público e o Diário de Noticias, por estabelecerem a norma em termos de tiragem diária e credibilidade, pudessem ser os lideres.

Mas não são, porque temos de observar a utilidade das actuais publicações da imprensa escrita e é por isso que duas publicações atingem ex-aequo, o primeiro lugar da minha lista. E são essas "O Jornal do Lidl" e "O Jornal da Região". Porquê?

Tal como disse é uma questão de utilidade e atendendo ao panorama da imprensa escrita e ao verdadeiro uso que merece, estes dois oferecem os seguintes pontos de indiscutível liderança:

1. Ambos são distribuidos gratuitamente na minha caixa do correio
2. Ambos servem para apanhar o cócó do cão
3. Ambos têm a dimensão perfeita de folha para duas utilizações
4. Ambos resistem melhor do que qualquer outro à humidade matinal que se encontra aquando do cócó da manhã
5. Ambos nos dão a oportunidade de os usarmos sem sequer nos passar pela cabeça ler seja o que for

E fica aqui a minha opinião sobre o que faz um bom jornal na actualidade e como usá-lo na plenitude da sua actualidade.

20 fevereiro 2008

World Domination Phase III

Complete.

E fica a promessa de, na fase IV, a derradeira, todo o mistério ser desvendado.

19 fevereiro 2008

Carta à minha filhota

Olá filhota

Sei que não sabes ler. Sei até que só daqui a umas semanas é que vais ver a luz do dia, mas hoje o pai estava a falar com um amigo e dessa conversa saíu-me esta necessidade extrema de falar contigo a sério a primeira vez.

Talvez seja um bocado cedo para pensar nisto, mas eu já sei o que quero que tu sejas quando fores grande e porque não quero correr o perigo de ser mal interpretado, vou-te explicar o porquê do meu desejo.

Alguns papás projectam nos seus filhos o prolongamento da sua passagem efémera na vida. Por isso olham para os filhos como sendo a natural continuação daquilo que eles são e é exactamente isso que eu quero que tu sejas, a continuação de mim.

A esmagadora maioria das pessoas dirá que eu, nesse caso, quero que tu sejas designer, programadora, empresária, secretária, comerciante ou lá o raio que eu sou, que como a mãe já te deve ter dito, muda conforme as necessidades do dia-a-dia. Outros dirão que eu estava bem era com um bom emprego, como aquele que deitei fora e que isso é que era bom para ti. Esta maioria cega, surda e muda não entende que a extensão no futuro que os nossos filhos nos proporcionam não é, nem pode ser, a continuação de uma carreira.

Aquilo que eu quero que tu sejas e espero sinceramente que vá nos genes é insatisfeita e feliz e acredita que os dois são dificilmente compatíveis.

Não me interessa se vais liderar um voo a uma galáxia distante ou se vais lavar escadas. Desde que persigas insesantemente o teu lugar e a tua felicidade, por muita dor de cabeça que eu sei que isso me vai dar, eu estou e serei feliz.

É exactamente isso, sem mais nem menos que eu espero que seja em ti, o prolongamento de mim: a capacidade de agarrar o que a vida tem para te oferecer para no minuto seguinte, se necessário for, deitares para trás das costas desde que isso seja feito com o propósito de que cada dia que vives seja mais intenso e feliz do que o anterior.

Acredita no pai, amor. Estive no topo do mundo e no quinto dos infernos, mas sempre por opção minha, nunca por comodismo ou definição social.

Custou-nos muito ter-te aí na barriga da mãe e eu sei que se fizeres o que te estou a dizer, nos vai custar ainda mais alguns episódios, mas no fim, quando estiveres a escrever a tua carta ao teu filho vais saber, sentir e dizer-lhe: "Vai ser feliz, vais ver que vale a pena."

Um beijo
Pai

18 fevereiro 2008

Atomic Kim

Já andava para juntar este blog ao blogroll aqui do Blodasse, mas foi passando e passando e passando e agora vou rectificar todos os males do mundo, como Jesus Cristo da Internet e trazer o bem à humanidade.

Ora o que é o Atomic Kim? É um blog onde participa o extraordinário Johny, provavelmente um dos melhores artistas gráficos portugueses, cuja objectividade e loucura apenas discutem posições com estranha humildade para alguém desta qualidade.

Claro que há quem discorde, mas são pessoas que "excrevem axim" e isso não é bem gente, né?

Por isso from Johny with love: Atomic Kim!

p.s.: Oh bolas esqueci-me de dizer e tive de editar o post. Qualquer coisa que seja levada ou comentada a sério no Atomic Kim dá direito a execução sumária por processo de injecção de absinto a arder com uma seringa de pasteleiro no sistema linfático, mais precisamente onde doer mais na altura, ok? Foram avisados!

17 fevereiro 2008

Game Engine = Classe Média

Se há coisa que me alegra o dia são as opiniões sobre game engines. Correndo o perigo de opinar sobre opiniões, que é uma espécie de vingança não direccionada, logo desprovida de vitimas, quero deixar aqui a minha experiência sobre o que é trabalhar sobre um motor de jogo, contrastando com as opiniões típicas que normalmente são feitas.

A ideia de escrever sobre isto apareceu depois de ler um post nos forúns da Garage Games, post esse que dizia qualquer coisa como "não sou um programador e tenho o meu jogo pronto a distribuir, acho que faço parte desta classe média que está a aparecer." E raios me partam se isto não é totalmente verdade. Existe sim uma crescente classe média no desenvolvimento de jogos. Pessoas sem particulares capacidades de programação que completam jogos utilizando a ferramenta certa para o projecto certo.

E, dentro do mercado onde nos estamos a tentar posicionar, estas são pessoas às quais é necessário dar alguma atenção. Porquê? Porque colocam jogos nos tops de vendas dos maiores distribuidores online.

O segredo do seu sucesso é relativamente simples. Decidem o que vão fazer, investigam qual a ferramenta que melhor suporta a decisão feita anteriormente. Isto é um pensamento muito mais orientado à produtividade do que o típico programador faz. Este (e estamos a falar de uma fatia considerável dos developers mundiais) tem muito mais interesse em testar uma qualquer tecnologia e concluo das histórias que vários me contaram, que empilham features num jogo, não com o propósito de esse jogo ter uma qualquer característica melhor, mas sim para usarem uma qualquer tecnologia nova. O resultado é o costume: o jogo não é terminado.

Por outro lado, esta classe média tem uma obsessão pela conclusão dos seus projectos. Ainda é mais interessante observar que normalmente concluem-nos quando os projectos são comerciais, ou seja, quando mais têm a perder.

Existe no entanto uma face negativa desta classe média: a sua total incapacidade técnica. Embora demonstrem resultados, a menos que tenham uma equipa tecnicamente forte, quer na óptica da programação, quer na óptica dos conteúdos, são raras as vezes em que não esbarram num beco sem saída, normalmente "culpa" dos próprios Game Engines que lhes proporcionam a ascensão e subsistência.

Será esta uma questão de os Game Engines não permitirem (ainda) a total desvinculação da programação ou a prova de que esta classe média não é capaz por si só de responder a todas as exigências do desenvolvimento de jogos? Na minha opinião, é um pouco dos dois e espero que nunca deixe de o ser. Estou feliz por cada vez mais se entender que um jogo não é um conjunto de código e conteúdos, até porque é essa visão que me permite estar integrado na minha equipa. Por outro lado não gostaria de atravessar um deserto sem a companhia dos meus dois extraordinários (e pacientes) irmãos, estranhamente (ou não), um programador e um artista.

Acho que o desenvolvimento de jogos atingiu a maturidade necessária para entender que nem só de coders e artists vivem os jogos e que o mercado de motores cada vez mais está pronto para aceitar esse desafio. O que é necessário para que esta classe média cresça é que os artistas e os programadores mais antigos entendam que nem só de l33t cod1ng skilz e lo-poly roxxor models vive o mundo, porque este está em constante mutação e quem não se adapta... morre.

16 fevereiro 2008

World Domination Phase II

...complete...

A fase 3 é que tá blodida, mas darei noticias em breve.

15 fevereiro 2008

Ricardo Araújo Pereira

Acho que este jovem tem alguma piada. Eu sei que é moda não gostar do que está na moda, excepto se essa moda não for considerada moda, mas eu gosto do RAP. Não de rap, mas do RAP. Ainda por cima tem uma filha que faz anos no mesmo dia que eu e agora ando meio maricas com estas cenas da paternidade... mas pronto... é assim...



Ah! Eu sei que não é stand-up, mas fica para a próxima.

14 fevereiro 2008

Mas... porquê?

Saudadinhas? Eu também tinha. Gostaria de aproveitar este primeiro parágrafo para agradecer a toda a gente que me lembrou que já há muito tempo eu não escrevia no Blodasse. Não só mostra preocupação, devoção e, diria mesmo, amor a este espaço, como também serve de auxiliar de memória. Já agora, façam-me um favor, eu preciso de mudar de cuecas para a semana, se me puderem dar o toque, que senão eu esqueço-me!

Posto isto, cá fica o comeback do Blodasse.

Não sei se já vos aconteceu, a mim acontece-me muito, este tipo de diálogo entre eu e um comum mortal:

CM: Então trabalhas em quê?
EU: Faço jogos de computador.
CM: Ah é?! Então tens de me arranjar uns jogos.

Reparem na última frase. Primeiro, o espanto "Ah é?!", do género "pensava que os jogos apareciam de geração espontânea. De seguida a obrigatoriedade da minha pessoa ter de fornecer jogos. A imposição é quase natural para o comum mortal.

Admito que há algum tempo que penso em que resposta devo dar. Como não cheguei a nenhuma conclusão, reparei que devem ser poucas ou nenhumas as profissões onde esta formulação da obrigatoriedade da oferta se coloca, pelo que se torna não só simples, mas também divertido imaginar as respostas de profissionais de outras áreas, como por exemplo, um padeiro. À frase "Então tens de me arranjar pão." este provavelmente responderia: "Não, não tenho, vais comprar à padaria como toda a gente." Mas isto não acaba aqui... imaginem se fosse, um mecânico e que a imposição fosse arranjar o carrito do comum mortal! Ele responderia qualquer coisa do género: "'Tás estúpido, oh c*****o?! F***-*e! Vou trabalhar de borla para um filha da p**a como tu?!"

Como vêem, simples e divertido, mas também lúdico, porque daqui apercebi-me da resposta que posso dar: "'Tás estúpido, oh c******o?!, vai comprar à FNAC como toda a gente, oh filha da p**a!"

Só há uma falha neste raciocínio... o que diria um agente funerário...