29 outubro 2007

PES vs. FIFA

Isto não é sobre gamedev... é desabafo mesmo... eu explico. Era um jogador compulsivo de FIFA até à versão RTWC98. Os FIFAs seguintes não me encheram as medidas até que acabei por me juntar à legião dos seguidores do PES, ia este na versão 3.

Depois, e pela lógica das coisas, vieram as versões 4 e 5. Nesta altura reparei numa coisa, cada versão do PES era um polish da anterior com troca de features. Os passes rasgados com qualidade estavam presentes nas versões ímpares, a táctica com qualidade nas versões pares, etc. A dificuldade deixou de ser um entrave. Só jogava no penúltimo nível de dificuldade até ter pontos suficientes para desbloquear o último.

Entretanto joguei FIFA2007. Convenhamos, o FIFA é o expoente máximo do fultebol glamour. Tem um fedor arcade que até enjoa mas está carregado de detalhes sublimes. Quando os putos online do PES6 me encheram a mona, joguei FIFA2007 e gostei! O modo manager é satisfatório e isso dá-me para semanas de volta de um jogo de futebol.

Sai o FIFA2008 e eu pimbas, dei-lhe. Satisfeito admito, porque este continuou glamourous mas passou a ter muito mais de simulação e tem modos de jogo para satisfazer qualquer gamer futebolístico. Fiquei na dúvida... e agora o meu PES? Ainda por cima estava convicto que vinha de lá um polish que tinha roubado a numeração ao FIFA, porque o PES7 é na verdade o PES2008.

Ontem comprei o PES2008, instalei-o e fui experimentar e pasmem-se... é um jogo novo. A AI é nova e adaptativa o que levou a que eu perde-se no nível de dificuldade do costume várias vezes. A GUI e os HUDs são completamente novos. Infelizmente continua sem o glamour e tem dezenas de glitchs visuais no mínimo patéticos que nunca passariam pela QA da EA.

Neste momento falta-me experimentar os modos online do PES2008 e penso que é isso que vai desempatar porque sinto que estou outra vez a olhar para o FIFA em detrimento do PES, o meu amigo de tantos anos. A Konami parece insistir em, mesmo com as versões novas, acumular erros no que toca à evolução do PES. Desta vez por serem relativamente inovadores, ao contrário do que é costume.

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