Já fiz parte de muitas comunidades. Todas eles têm uma característica particular: o enfraquecimento do seu potencial devido a problemas antigos. Gostava que não fosse assim no gamedev português, mas também o é. Pequenos restos de veneno de uma história antiga, provavelmente largados de um momento de má vontade ou até quem sabe de um mal entendido nunca desfeito. Mas a verdade é que estão lá e afastam pessoas e empresas, são passados de históricos a antigos e de antigos a novos.
Devíamos fortalecer as nossas redes de contactos internos. A minha experiência diz-me que o que por vezes parece ser uma mão estendida é na verdade uma jogada táctico-comercial, que me tenta por de um lado da barricada quando eu sou da opinião que não deve haver nem lados nem barricadas.
Acredito que todos, desde o mais profundamente conhecedor até ao new kid, temos um papel no desenvolvimento desta industria ou hobby, mas temos de fazê-lo de uma forma aberta e expansiva, compreendo as necessidades de individuos e empresas e não através de jogadas tácticas usadas numa qualquer reunião de negócios.
Acredito que quem quer trabalhar em Portugal vai ter começar por baixo ou ter o perfil e o portfólio para se apresentar às empresas que estão lançadas em maiores voos. Não acredito que devam esperar, acredito que devem fazer qualquer coisa em vez de esperarem pelo vosso lugar à sombra da bananeira.
Tenho um sonho para o gamedev nacional, mas como em tantos outros sectores portugueses, estamos demasiado preocupados com as nossas quintinhas, com os nossos narizes, com as nossas cicatrizes e com o mal dos outros. Eu acredito que posso fazer a diferença e acredito que se começa a formar um quorum de novo sangue com iniciativa, expectativa e perspectiva.
Tenho um sonho que a este novo sangue de positivismo se junte o antigo e que apoiemos todos juntos sangue ainda mais novo que esteja a chegar.
Devíamos fortalecer as nossas redes de contactos internos. A minha experiência diz-me que o que por vezes parece ser uma mão estendida é na verdade uma jogada táctico-comercial, que me tenta por de um lado da barricada quando eu sou da opinião que não deve haver nem lados nem barricadas.
Acredito que todos, desde o mais profundamente conhecedor até ao new kid, temos um papel no desenvolvimento desta industria ou hobby, mas temos de fazê-lo de uma forma aberta e expansiva, compreendo as necessidades de individuos e empresas e não através de jogadas tácticas usadas numa qualquer reunião de negócios.
Acredito que quem quer trabalhar em Portugal vai ter começar por baixo ou ter o perfil e o portfólio para se apresentar às empresas que estão lançadas em maiores voos. Não acredito que devam esperar, acredito que devem fazer qualquer coisa em vez de esperarem pelo vosso lugar à sombra da bananeira.
Tenho um sonho para o gamedev nacional, mas como em tantos outros sectores portugueses, estamos demasiado preocupados com as nossas quintinhas, com os nossos narizes, com as nossas cicatrizes e com o mal dos outros. Eu acredito que posso fazer a diferença e acredito que se começa a formar um quorum de novo sangue com iniciativa, expectativa e perspectiva.
Tenho um sonho que a este novo sangue de positivismo se junte o antigo e que apoiemos todos juntos sangue ainda mais novo que esteja a chegar.
5 comentários:
É verdade, no GD-PT nota-se que há marcas deixadas por alguma discussão ou mal-entendido que cortam o diálogo entre empresas. Desta forma as empresas ainda ficam mais distantes. É como o que diziam dos núcleos. "Já somos poucos, porquê separar ainda mais?".
Não estou nesta comunidade há assim tanto tempo mas concordo, há gente que se está a destacar do resto por realmente fazer coisas.
Uma das conclsões a que cheguei recentemente foi que o emprego não me vem ter comigo, sou eu que tenho de chegar lá e provar-lhes que o mereço.
O povo Português gosta é de novelas... está no nosso sangue. :)
Por isso é que depois dos derbys discute-se sempre o árbito e os penaltis assinalados e nunca o desempenho das equipas ou o futebol como espectáculo.
Acho que o teu Sonho é um sonho que eu partilho.
Acho que se cada um esperar que algo aconteça, nunca mais iremos para a frente. Ou somos nós, ou então ninguém é. Só com a pro actividade de alguns se vai conseguir construir algo bonito, um sonho, em PT :)
Há uns dias atrás, noutro contexto disseram-me o seguinte, que por muito triste, é a maior das verdades:
"É o povão, fala como quem está no palco sem nunca sair da plateia."
E é mesmo isso. Queixam-se, estrabucham e só estão motivados para coisas importantes e no fim são meros espectadores que só assitem sem fazerem nada.
Espero que toda a gente que lê o Blodasse sinta que está no seu direito e nas suas mãos fazer e arriscar.
Estou a arriscar neste momento e sinceramente sinto-me muito bem.
Enviar um comentário