Vamos assumir que Fulano delegou a tarefa "pintar a parede" ao Sicrano. Sicrano é portanto responsável pela tarefa. Isto tem de ser explicito. Sicrano tem de saber exactamente o que se espera dele. É responsabilidade de Fulano dizer como e quando quer a parede. Por exemplo, a tarefa será algo do género "daqui a dois dias a parede tem de estar pintada de azul" e pronto, é explicito, tem um prazo, logo é uma tarefa.
Agora imaginemos que Sicrano pintou a parede no prazo, de azul claro. Na cabeça de Fulano a parede deveria ter sido pintada de azul escuro. Agora é responsabilidade de Fulano assumir que afinal não forneceu todas as informações a Sicrano e Sicrano assumir que não comunicou a Fulano as assumpções que fez. Fulano precisa que a parede esteja pintada de azul escuro, mas não vai ter disponivel Sicrano, logo e como plano de contingência pinta-a ele mesmo.
Resumindo, a delegação segue um caminho hierárquico descendente, responsabiliza bidireccionalmente todos os envolvidos, tem como base uma tarefa que se entende por uma definição inequivoca e um prazo e como meio todo e qualquer esclarecimento necessário para que a tarefa seja concluída, ou, caso não seja possivel, a execução de um plano de contingência que reduza o custo dentro do possível.
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