Estanho este mundo de desenvolvimento para casuais. Numa indústria que exige o máximo do hardware, este canto do tamanho do mundo que é o mercado casual, a fasquia é colocada por baixo.
À partida isso não me incomoda, incomoda-me sim o facto do middleware existente ser tão tremendamente obcecado por aquilo que não precisamos e tão pouco determinado a entregar aos developers aquilo que estes exigem.
Nós usamos Torque Game Builder, um excelente pedaço de software, responsável por alguns jogos que estão no mercado. Bem aproveitado, basta ver o caso da Reflexive, tem um potencial considerável, mas, esse aproveitamento vem com um custo indirecto considerável: customização desnecessária para um engine e consequente tempo de desenvolvimento adicional.
E o mais triste é que por muito que se procure, a conclusão é a mesma: ou complexos, ou com features a mais, ou com gritantes features a menos, ou incompativeis com as necessidades eventuais de alguém que não actuliza o seu PC à 5 ou mais anos.
Havemos de arranjar uma solução, mas cada vez mais me parece que essa solução é descer da abstração simplesmente devido ao mercado em que nos estamos a querer inserir. Só tenho pena que todas as profundas alterações que introduzimos não tenham espelho noutros jogos caso mudemos de tecnologia.
À partida isso não me incomoda, incomoda-me sim o facto do middleware existente ser tão tremendamente obcecado por aquilo que não precisamos e tão pouco determinado a entregar aos developers aquilo que estes exigem.
Nós usamos Torque Game Builder, um excelente pedaço de software, responsável por alguns jogos que estão no mercado. Bem aproveitado, basta ver o caso da Reflexive, tem um potencial considerável, mas, esse aproveitamento vem com um custo indirecto considerável: customização desnecessária para um engine e consequente tempo de desenvolvimento adicional.
E o mais triste é que por muito que se procure, a conclusão é a mesma: ou complexos, ou com features a mais, ou com gritantes features a menos, ou incompativeis com as necessidades eventuais de alguém que não actuliza o seu PC à 5 ou mais anos.
Havemos de arranjar uma solução, mas cada vez mais me parece que essa solução é descer da abstração simplesmente devido ao mercado em que nos estamos a querer inserir. Só tenho pena que todas as profundas alterações que introduzimos não tenham espelho noutros jogos caso mudemos de tecnologia.
2 comentários:
Bom, nunca irá existir nada perfeito (até a Vortix fazer o seu motor ihih) mas a verdade é que, quando se fala em casuais, não existe NADA que se aproxime do totalmente aceitável... tudo exige um esforço adicional de costumização, coisa que deveria ser suportada por quem tem a responsabilidade da tecnologia e não por quem faz jogo!
O que penso estar a causar este problema é a falta de discussão sobre um standard. O que quero dizer é que, é díficil responder à pergunta: "O que as distribuídoras pedem (tecnologicamente) quando submetemos um jogo?"
O que acontece é que só quem submete é que passa a saber e, normalmente estes, quando chegam a este estado já têm a sua solução, logo, não têm de se preocupar com isso...
Falta uma comunidade exclusivamente casual que se apoie em termos de informação!
Mas é só uma opinião... e confusa! lol
As comunidades até existem, no Indie Gamer, muitos produzem casuais e têm diversos posts sobre as necessidades. Há a IGDA Casual Interest Group também.
Mas concordo quando dizes que não há um standard, vamos sabendo, e também não há total aceitação de alguns factores benéficos para o mercado, como versões de jogos e engines multiplataforma.
Mas são exactamente estas questões que afligem os game developers e que não têm resposta da industria de tecnologia.
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