Ainda não eram nove da matina. O feriado e um par de tarefas que tínhamos pela frente, convidaram-me a mim e à minha mulher a ir tomar pequeno almoço ao café.
Abancámos as nalgas nas cadeiras com vista para o local onde o Giga ficou à nossa espera e esperámos que viesse do lado de lá do balcão a torrada, o bolo e as bebidas à base de leite, fosse ele chocolatado ou com café.
Estava um vento fresco... a roçar o ligeiramente desagradável pelo que a minha mulher pediu se podia fechar a porta. Ao anuir do dono do café, assim fez. Olhei para as gordas de um jornal desportivo e olhei para o Giga no exacto momento em que movimentou a cabeça no sentido de um odor vincado, tanto quanto o movimento que é feito por qualquer cão nesta situação... estranhei mas não demorei a entender; foi só esperar que se abrisse a porta do café e que por ela entrasse o portador de tal odor.
Entrou e encostou-se ao balcão. Ele e os litros de água de colónia baratucha. Era tal o fedor que acho que gostaria mais de ser brindado pelo sovacame matinal da criatura. Mas lá estava ele, em todo o seu esplendor, de cabelo lambido e transbordante fragrância ao mais puro e perturbante patchouli.
Passaram-me duas coisas pela cabeça... como é que a minha mulher, cuja gravidez lhe tem conferido um faro melhor do que o do Giga, estaria a suportar aquilo. Não demorou muito a que ela deixasse sair "oh Ricardo... aquele homem manda um pivete!" e fiquei a saber. A segunda foi "tenho de escrever isto no Blodasse" e aqui está.
Abancámos as nalgas nas cadeiras com vista para o local onde o Giga ficou à nossa espera e esperámos que viesse do lado de lá do balcão a torrada, o bolo e as bebidas à base de leite, fosse ele chocolatado ou com café.
Estava um vento fresco... a roçar o ligeiramente desagradável pelo que a minha mulher pediu se podia fechar a porta. Ao anuir do dono do café, assim fez. Olhei para as gordas de um jornal desportivo e olhei para o Giga no exacto momento em que movimentou a cabeça no sentido de um odor vincado, tanto quanto o movimento que é feito por qualquer cão nesta situação... estranhei mas não demorei a entender; foi só esperar que se abrisse a porta do café e que por ela entrasse o portador de tal odor.
Entrou e encostou-se ao balcão. Ele e os litros de água de colónia baratucha. Era tal o fedor que acho que gostaria mais de ser brindado pelo sovacame matinal da criatura. Mas lá estava ele, em todo o seu esplendor, de cabelo lambido e transbordante fragrância ao mais puro e perturbante patchouli.
Passaram-me duas coisas pela cabeça... como é que a minha mulher, cuja gravidez lhe tem conferido um faro melhor do que o do Giga, estaria a suportar aquilo. Não demorou muito a que ela deixasse sair "oh Ricardo... aquele homem manda um pivete!" e fiquei a saber. A segunda foi "tenho de escrever isto no Blodasse" e aqui está.
2 comentários:
...e aqui está um comentário.
brutal...para a proxima levas uma cd de pimba...e dizes "tas a ver tas?" e lança-lo para fora do café que ele vai atras feito Giga... ^^
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