A Maggie é um pastor alemão fêmea. Na minha opinião não qualificada, o bicho mais extraordinário daqui do bairro. A Maggie não gosta de cães com trela, consta que lhe faz espécie.
O Giga anda sempre com trela, mas a Maggie gosta dele na mesma. Quando se vêem a Maggie corre como um bulldozer desenfreado (mas bem bonito) em direcção ao Giga e ali ficam enquanto os donos (ou melhor, o dono da Maggie, porque com um pastor alemão daquele tamanho, eu não mando nada) lhes dão ordem de seguir a sua vida.
Normalmente a Maggie e o Giga não têm oportunidade de brincar. Os donos têm mais o que fazer, o tempo escasseia, só nos vemos porque nos cruzamos na rua, etc etc etc.
Hoje, Maggie e Giga deram o grito do Ipiranga, qual versão canina de Romeu e Julieta e puseram-se a brincar. E tão queridos que eles estavam: a Maggie aos saltos, alegre e contente e o Giga todo enrolado debaixo dela, como um qualquer surfista azarado, na maior onda da sua vida. Afinal, a massa corporal do Giga é sensivelmente uma pata traseira da Maggie.
O dono da Maggie chamava-a e pedia desculpa enquanto eu tentava puxar a trela do Giga para ele sair do meio do novo habitat que era, basicamente, a Maggie toda. Eram escusadas as desculpas, estavam só a brincar, mas o Giga brincar com a Maggie é mais ou menos o equivalente a eu brincar com um urso polar. O estranho é o Giga ter reagido à confusão em total rosnanço... consigo neste momento vislumbrar eu próprio a tentar convencer um urso polar a brincar mais devagarinho com argumentação concisa e decidida... o efeito era o mesmo.
Foram embora, tristes. A Maggie ainda tentou investir para mais uns segundos de brincadeira, mas o dono decidido chamou-a e ela foi. O Giga também foi, estranhamento ordeiro, como quem já teve a sua dose de adrenalina.
Espero que Maggie e respectivo dono não tenham ficado preocupados com este evento... o Giga gostou e eu não me importei nada.
O Giga anda sempre com trela, mas a Maggie gosta dele na mesma. Quando se vêem a Maggie corre como um bulldozer desenfreado (mas bem bonito) em direcção ao Giga e ali ficam enquanto os donos (ou melhor, o dono da Maggie, porque com um pastor alemão daquele tamanho, eu não mando nada) lhes dão ordem de seguir a sua vida.
Normalmente a Maggie e o Giga não têm oportunidade de brincar. Os donos têm mais o que fazer, o tempo escasseia, só nos vemos porque nos cruzamos na rua, etc etc etc.
Hoje, Maggie e Giga deram o grito do Ipiranga, qual versão canina de Romeu e Julieta e puseram-se a brincar. E tão queridos que eles estavam: a Maggie aos saltos, alegre e contente e o Giga todo enrolado debaixo dela, como um qualquer surfista azarado, na maior onda da sua vida. Afinal, a massa corporal do Giga é sensivelmente uma pata traseira da Maggie.
O dono da Maggie chamava-a e pedia desculpa enquanto eu tentava puxar a trela do Giga para ele sair do meio do novo habitat que era, basicamente, a Maggie toda. Eram escusadas as desculpas, estavam só a brincar, mas o Giga brincar com a Maggie é mais ou menos o equivalente a eu brincar com um urso polar. O estranho é o Giga ter reagido à confusão em total rosnanço... consigo neste momento vislumbrar eu próprio a tentar convencer um urso polar a brincar mais devagarinho com argumentação concisa e decidida... o efeito era o mesmo.
Foram embora, tristes. A Maggie ainda tentou investir para mais uns segundos de brincadeira, mas o dono decidido chamou-a e ela foi. O Giga também foi, estranhamento ordeiro, como quem já teve a sua dose de adrenalina.
Espero que Maggie e respectivo dono não tenham ficado preocupados com este evento... o Giga gostou e eu não me importei nada.
4 comentários:
Então e o Giga já está na fase de untz untz nas almoçadas e nos peluches? O Newton houve uma altura, em que a minha mana tinha umas pantufas que eram uns cãezinhos... que pronto. Às vezes até era com as duas ao mesmo tempo.
Nah, era só brincar mesmo. Só o vi "contente" duas vezes, mas acho que é tudo uma questão de tempo.
Vêm ai os megas...(Esta é definitivamente a minha pior piada, mas gosto de partilhar maus momentos)
Por acaso a piada não é má de todo. Aqui em casa gostámos.
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