Quem já viu ofertas de emprego para a indústria dos videojogos já leu esta fantástica linha ou algo do género... a passion for games... be passionate about games... bla bla bla.
Talvez eu esteja com algum mau-feitio, mas é que dói-me o pulso por ter estado a testar o jogão da moda cá de casa e são sensivelmente 4:15 da matina e a verdade, verdadinha é que já ganhei muito mais a trabalhar muito menos. Daí e de repente estar a marrar com a frase supracitada.
Eu explico. Todas as entrevistas de emprego a que fui onde era invocada uma qualquer extraordinária paixão por aquilo que era o trabalho proposto acabava quase sempre com a frase "não pagamos horas extraordinárias". Isto quer dizer que a passion for games apenas traduz aquilo que já sabemos da nossa querida indústria, trabalha-se e muito, lá por fora até se ganha bem, mas não se recebe o suficiente para justificar o desgaste, a EA e a percentagem de divórcios dos colaboradores da mesma que o diga. Por alguma razão existem diversas descrições de diversos eventos do gamedev onde, invariavelmente, os cotas são os mesmos e os miúdos ou pelo menos a raia miúda tem uma rotatividade considerável porque sai, desapaixonado com o preço a pagar pela tal paixão.
Não considero esta questão da paixão errada, desde que se entenda o que ela é: trabalho, no duro. Por amor ao que fazemos, SIM! SEM DÚVIDA! Mas sob um ponto de vista totalmente objectivo a frase que até nem é errada, só serve para arranjar mão de obra barata, cheia de sangue na guelra para a próxima rodada para a sweat shop.
Talvez eu esteja com algum mau-feitio, mas é que dói-me o pulso por ter estado a testar o jogão da moda cá de casa e são sensivelmente 4:15 da matina e a verdade, verdadinha é que já ganhei muito mais a trabalhar muito menos. Daí e de repente estar a marrar com a frase supracitada.
Eu explico. Todas as entrevistas de emprego a que fui onde era invocada uma qualquer extraordinária paixão por aquilo que era o trabalho proposto acabava quase sempre com a frase "não pagamos horas extraordinárias". Isto quer dizer que a passion for games apenas traduz aquilo que já sabemos da nossa querida indústria, trabalha-se e muito, lá por fora até se ganha bem, mas não se recebe o suficiente para justificar o desgaste, a EA e a percentagem de divórcios dos colaboradores da mesma que o diga. Por alguma razão existem diversas descrições de diversos eventos do gamedev onde, invariavelmente, os cotas são os mesmos e os miúdos ou pelo menos a raia miúda tem uma rotatividade considerável porque sai, desapaixonado com o preço a pagar pela tal paixão.
Não considero esta questão da paixão errada, desde que se entenda o que ela é: trabalho, no duro. Por amor ao que fazemos, SIM! SEM DÚVIDA! Mas sob um ponto de vista totalmente objectivo a frase que até nem é errada, só serve para arranjar mão de obra barata, cheia de sangue na guelra para a próxima rodada para a sweat shop.
1 comentário:
infelizmente o uso de "putos novos" nao é nova nem sequer unica do gamedev... é mau mas é verdade...
mas já se espera, nao?
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