Os motivos que me têm levado a não escrever são óbvios e conhecidos. Não tem sido por falta de temas que tenho falhado os meus apontamentos quasi-diários no Blodasse. Eventos, histórias (ou estórias ou lá o que é) e outros motivos não têm faltado, resume-se tudo a tempo, que é notoriamente curto.
É por isso que hoje me vou alargar a valer aqui no Blodasse. Não vou falar da Daniela ou do Giga, não vou largar um rant fedorento, vou sim falar de dois gajos sem os quais não consigo imaginar o meu dia-a-dia.
São obviamente o Diogo (aka Kosmic) e o Marco (aka Kazuya), afortunados sócios da VGS, Lda.
O que tenho para falar deles cobria de certeza um pequeno livro, mas o que é verdadeiramente relevante, hoje, dia 10 de Julho de 2008 é que já não há sombra para dúvidas da extraordinária viagem que estes dois fizeram comigo, em sentido inverso daquela que eu fiz com eles.
É que se um é um artista genial e outro é um programador genial, nenhum deles, quando os conheci tinham o entendimento do que era uma sociedade, um bem comum, de auto-regulação. Regiam-se pelo que lhes foi passado por quem os rodeia, profissional e pessoalmente, afinal, como todos nós e por isso faltava-lhes um conhecimento menos empírico e popular do que o que vinga entre freelancers e em PMEs. Pecavam ambos, em alturas e de formas diferentes, de todas as queixas que eu aponto ao negócio do desenvolvimento de jogos.
Eu por outro lado, não percebia nada de jogos. Sabia o que queria mas não sabia concretizar. Pode-se dizer com toda a naturalidade que eu estava no outro extremo. Era completamente inapto a concretizar fosse o que fosse relacionado com este mundo.
Por um motivo que será conhecido daqui a uns dias, dei comigo a aperceber-me que eu sou finalmente capaz sob o ponto de vista técnico. Solidamente capaz diria. Tal não teria sido possível sem o Diogo e o Marco. O Diogo porque me transmitiu conhecimentos técnicos sólidos, algo que não costumo desaproveitar. O Marco porque foi sempre uma espécie de ombro amigo onde podia chorar as minhas dúvidas.
E no exacto momento em que me apercebo disto, reparo que ambos tomaram para si responsabilidades que eu não confiaria à um ano, responsabilidades essas que assumem e pelas quais individualmente se responsabilizam. Como numa empresa bem organizada de dimensão, há delegação, responsabilidade e report. Noto que trabalham para o bem maior, não para o bem individual.
Pela primeira vez sinto que a Vortix Games Studio é uma empresa que vale muito mais do que a soma das suas partes. Estamos num mercado muito difícil mas sinto que temos uma produtividade muito acima da média e isto deve-se principalmente a dois factores: sermos três forças motrizes em termos de desenvolvimento e sermos três forças motrizes em termos responsabilidade e isto aconteceu ao longo de um trajecto do qual me orgulho, aconteça o que acontecer.
Espero que o orgulho que sinto pelo engrandecimento profissional do Diogo e do Marco seja tanto quanto o orgulho que sentem pelo meu engrandecimento técnico. Se por um lado me sinto motivado e convicto de que consigo ombrear com os melhores, é óbvio para mim que se qualquer um deles entrasse hoje numa empresa de dimensões consideráveis seria uma entrada forte, capaz, sólida de profissionais de excelência por aquilo que sabem, mas principalmente por aquilo que são. Foi difícil chegar aqui, será muito difícil continuar, mas sinto-nos cada vez mais fortes, mais performantes e mais orgulhosos.
Não teria sido possível sem uma série de pessoas, mas de um mundo de gente, destacam-se um tal de Diogo e um tal de Marco. Dificilmente encontraria sócios assim, quanto mais amigos.
É por isso que hoje me vou alargar a valer aqui no Blodasse. Não vou falar da Daniela ou do Giga, não vou largar um rant fedorento, vou sim falar de dois gajos sem os quais não consigo imaginar o meu dia-a-dia.
São obviamente o Diogo (aka Kosmic) e o Marco (aka Kazuya), afortunados sócios da VGS, Lda.
O que tenho para falar deles cobria de certeza um pequeno livro, mas o que é verdadeiramente relevante, hoje, dia 10 de Julho de 2008 é que já não há sombra para dúvidas da extraordinária viagem que estes dois fizeram comigo, em sentido inverso daquela que eu fiz com eles.
É que se um é um artista genial e outro é um programador genial, nenhum deles, quando os conheci tinham o entendimento do que era uma sociedade, um bem comum, de auto-regulação. Regiam-se pelo que lhes foi passado por quem os rodeia, profissional e pessoalmente, afinal, como todos nós e por isso faltava-lhes um conhecimento menos empírico e popular do que o que vinga entre freelancers e em PMEs. Pecavam ambos, em alturas e de formas diferentes, de todas as queixas que eu aponto ao negócio do desenvolvimento de jogos.
Eu por outro lado, não percebia nada de jogos. Sabia o que queria mas não sabia concretizar. Pode-se dizer com toda a naturalidade que eu estava no outro extremo. Era completamente inapto a concretizar fosse o que fosse relacionado com este mundo.
Por um motivo que será conhecido daqui a uns dias, dei comigo a aperceber-me que eu sou finalmente capaz sob o ponto de vista técnico. Solidamente capaz diria. Tal não teria sido possível sem o Diogo e o Marco. O Diogo porque me transmitiu conhecimentos técnicos sólidos, algo que não costumo desaproveitar. O Marco porque foi sempre uma espécie de ombro amigo onde podia chorar as minhas dúvidas.
E no exacto momento em que me apercebo disto, reparo que ambos tomaram para si responsabilidades que eu não confiaria à um ano, responsabilidades essas que assumem e pelas quais individualmente se responsabilizam. Como numa empresa bem organizada de dimensão, há delegação, responsabilidade e report. Noto que trabalham para o bem maior, não para o bem individual.
Pela primeira vez sinto que a Vortix Games Studio é uma empresa que vale muito mais do que a soma das suas partes. Estamos num mercado muito difícil mas sinto que temos uma produtividade muito acima da média e isto deve-se principalmente a dois factores: sermos três forças motrizes em termos de desenvolvimento e sermos três forças motrizes em termos responsabilidade e isto aconteceu ao longo de um trajecto do qual me orgulho, aconteça o que acontecer.
Espero que o orgulho que sinto pelo engrandecimento profissional do Diogo e do Marco seja tanto quanto o orgulho que sentem pelo meu engrandecimento técnico. Se por um lado me sinto motivado e convicto de que consigo ombrear com os melhores, é óbvio para mim que se qualquer um deles entrasse hoje numa empresa de dimensões consideráveis seria uma entrada forte, capaz, sólida de profissionais de excelência por aquilo que sabem, mas principalmente por aquilo que são. Foi difícil chegar aqui, será muito difícil continuar, mas sinto-nos cada vez mais fortes, mais performantes e mais orgulhosos.
Não teria sido possível sem uma série de pessoas, mas de um mundo de gente, destacam-se um tal de Diogo e um tal de Marco. Dificilmente encontraria sócios assim, quanto mais amigos.
16 comentários:
Que bonito pá! Só me apetece ganír!!!
Toma lá, enraba! (private joke)
grande post sim senhor!
Agora não sei é o que dizer... lol
sem palavras pá ;)
fogo, o Marco e o Diogo devem-se ter desfeito em lágrimas :D eheheheh.
É bonito ver a VGS a crescer :)
Cá para mim isso das florzinhas já está a afectar muito a VGS... Mandem mas é um jogo novo e deixem-se de sentimentalismos. :P
Bem, boa sorte daqui para à frente... É sempre bom ter uma equipa unida a trabalhar.
Agora não deixem é que isso se torne numa desculpa para mandriarem. ;)
Aqui ninguém "mandria"... já agora, para quando é que queres um jogo novo? Diz aí uma data que nós hoje estamos uns mãos abertas...
YAH, tou nessa! Para quando?
Eu também dou um (dois é que não lol)
Estão de parabéns.
Então mas afinal... para quando querem o jogo? ihih
vcs cheiram todos mal e nao tem direito de se sentirem bem. vao todos levar porrada. que raio e essa treta de fazerem jogos ? vao mase trabalhar pa !
(Bolas, agora é que vocês me tramaram :P)
O jogo é para quando estiver pronto... que por sinal devia ser ontem xP
Ó Vlad... comé?! segunda damos-lhe um presente? ihih
PS: Mas sem florzinhas pá!
Ok, vamos ver se segunda lhes conseguirmos dar com um rocket me'mo no pescoço. ;)
Um presente para mim!!!
Desde que seja no pescoço de cima, podes mandar :P
Depois tenho de vos mandar uns presentinhos a voces também ;)
agora tou com medo! lol
Não tenhas pá, pensava que já tínhamos estabelecido que ele era mais flores.
A definição de "presentinho" no contexto da minha filhota, isso sim é preocupante... e fedorento.
LOL man... diz-lhe (à filhota) que não precisa de ir aos meus anos ;)
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