Tenho evitado falar de futebol no Blodasse. Ainda fiz umas piadas no inicio mas depois deixei-me disso. Achei e acho que o futebol moderno não tem classe suficiente para gastar o meu precioso tempo com posts no Blodasse.
Mas decidi abrir uma excepção e esta vai para quem merece, para o último dos românticos do futebol mundial.
Ontem, Rui Manuel Costa despediu-se dos relvados e são tantas as memórias que deixa para trás.
O miúdo que chorou porque chegou atrasado e que por isso não recebeu o equipamento para apanhar bolas foi poucos anos depois o marcador do golo decisivo que deu o campeonato do mundo de sub-20 a Portugal subiu a escadaria até se tornar o "Número 10", o mítico número do Benfica.
Num mundo onde impera o dinheiro, saiu do clube do seu coração para o clube que dava mais pelo seu passe mas menos de salário, novamente por amor ao clube. Podia ter ido para o poderoso Barcelona mas foi para a Fiorentina. Aí tornou-se o "Príncipe de Florença" e aí marcou o golo que afastou o Benfica, o seu Benfica, de uma competição europeia e chorou.
A falência do clube da cidade de Michaelangelo levou-o até à melhor equipa do mundo: o AC Milan onde ganhou o cognome "Il Regista"... "o Maestro" e aos 34 anos voltou, como prometeu que faria, para terminar a carreira no seu clube. Do AC Milan saiu com dois pupilos, hoje muito maiores do que ele: Pirlo e Kaká, ambos seus fãs incondicionais como ele o é de Carlos Manuel.
Ontem chorou outra vez e eu chorei com ele. Só me emocionei a sério com futebol por três vezes e a última foi ontem.
Obrigado nº10, Principe de Florença, Maestro... Obrigado Rui, o último dos românticos.
Mas decidi abrir uma excepção e esta vai para quem merece, para o último dos românticos do futebol mundial.
Ontem, Rui Manuel Costa despediu-se dos relvados e são tantas as memórias que deixa para trás.
O miúdo que chorou porque chegou atrasado e que por isso não recebeu o equipamento para apanhar bolas foi poucos anos depois o marcador do golo decisivo que deu o campeonato do mundo de sub-20 a Portugal subiu a escadaria até se tornar o "Número 10", o mítico número do Benfica.
Num mundo onde impera o dinheiro, saiu do clube do seu coração para o clube que dava mais pelo seu passe mas menos de salário, novamente por amor ao clube. Podia ter ido para o poderoso Barcelona mas foi para a Fiorentina. Aí tornou-se o "Príncipe de Florença" e aí marcou o golo que afastou o Benfica, o seu Benfica, de uma competição europeia e chorou.
A falência do clube da cidade de Michaelangelo levou-o até à melhor equipa do mundo: o AC Milan onde ganhou o cognome "Il Regista"... "o Maestro" e aos 34 anos voltou, como prometeu que faria, para terminar a carreira no seu clube. Do AC Milan saiu com dois pupilos, hoje muito maiores do que ele: Pirlo e Kaká, ambos seus fãs incondicionais como ele o é de Carlos Manuel.
Ontem chorou outra vez e eu chorei com ele. Só me emocionei a sério com futebol por três vezes e a última foi ontem.
Obrigado nº10, Principe de Florença, Maestro... Obrigado Rui, o último dos românticos.
1 comentário:
Eu fui ao estádio prestar uma última homenagem ao jogador, que acima de tudo é um exemplo de homem para qualquer jovem que ambicione ser jogador. Ao contrário de outros jogadores (Cristianos Ronaldos, Quaresmas, e jogadores afins) nunca se envolveu em polémicas ou actos reprováveis. Como benfiquista e português é um orgulho e um prazer ter assistido à carreira do Rui Costa.
Enviar um comentário