Todos os dias aumentam os sinais de alerta. Muitas tarefas que, ao serem executadas, me atiram à cara um facto óbvio: vou ser pai... não é que não seja já, mas... ainda não é mesmo "a cena".
Pintar um quarto, receber mobília, ir escolher tapetes e cortinados. Ver quais são os tons de laranja que ficam bem com os tons de verde... hmmmmm... e esta, muito divertida: tentar entender qual o tamanho das fraldas que um recém-nascido precisa... eu sabia lá que haviam fraldas de tamanho diferente!
Nada disto no entanto me fez sentir pai. Nada... todas estas tarefas passavam por mim apenas e só para serem cumpridas na exacta necessidade do momento. Era irrelevante se eram ou não relacionadas com a minha filhota.
Mas há dias, quando anunciei a data do parto, fui ao hospital onde vai nascer o rebento. Ver o hospital já foi mais... coiso... sei lá...
E hoje de manhã, descontraidamente, fui visitar o infantário onde vai ficar a minha princesa. Como diria um qualquer inglês "Now THAT was a reality check!" até porque eles têm expressões bem giras para quase tudo, com a excepção quissá do "lambe-me os truços!" Ver as salas, crianças e bébés por todo o lado, a alegria, a excitação... vi crianças a darem os primeiros passos, a rirem.
Foi simplesmente realidade a mais para mim e tive de manter um sorriso palerma e um nó na garganta até voltar ao carro. Faltam 12 dias... e hoje a minha paternidade deixou de ser uma projecção dos que me rodeiam em mim, para passar a ser parte da minha identidade.
Não sei como se sentiram outras pessoas na minha actual situação, mas isto é uma altura quase tão estranha quanto a adolescência, mas sem os episódios de parvoeira.
Pintar um quarto, receber mobília, ir escolher tapetes e cortinados. Ver quais são os tons de laranja que ficam bem com os tons de verde... hmmmmm... e esta, muito divertida: tentar entender qual o tamanho das fraldas que um recém-nascido precisa... eu sabia lá que haviam fraldas de tamanho diferente!
Nada disto no entanto me fez sentir pai. Nada... todas estas tarefas passavam por mim apenas e só para serem cumpridas na exacta necessidade do momento. Era irrelevante se eram ou não relacionadas com a minha filhota.
Mas há dias, quando anunciei a data do parto, fui ao hospital onde vai nascer o rebento. Ver o hospital já foi mais... coiso... sei lá...
E hoje de manhã, descontraidamente, fui visitar o infantário onde vai ficar a minha princesa. Como diria um qualquer inglês "Now THAT was a reality check!" até porque eles têm expressões bem giras para quase tudo, com a excepção quissá do "lambe-me os truços!" Ver as salas, crianças e bébés por todo o lado, a alegria, a excitação... vi crianças a darem os primeiros passos, a rirem.
Foi simplesmente realidade a mais para mim e tive de manter um sorriso palerma e um nó na garganta até voltar ao carro. Faltam 12 dias... e hoje a minha paternidade deixou de ser uma projecção dos que me rodeiam em mim, para passar a ser parte da minha identidade.
Não sei como se sentiram outras pessoas na minha actual situação, mas isto é uma altura quase tão estranha quanto a adolescência, mas sem os episódios de parvoeira.
6 comentários:
Bolas que alegria ter noticias vossas, desde o lanche do Vasco da Gama que nunca mais soube nada de voces....alias tenho boas notias tb conseguimos o nosso positivo!!!!
beijocas
Patricia
:) Fico muito feliz!
Adorei o teu blog!
Desejo-vos as maiores felicidades!
Um beijinho para os 3, de alguem que tambem espera há 5 anos pelo milagre :)
Rita
"sem os episódios de parvoeira"
ahah, vai acreditando nisso que vais longe. os sucessivos posts no teu blog mostram que ainda te faltam uns bons anos até te passar a parvoeira. acho que a parvoeira de uma pessoa so acaba, quando a do filho/filha se torna mais sonora que a nossa propria.
mas enfim, se ir ao infantario te deu um abanao, espera quando tiveres a miuda nos braços que tu vais ver o que é!!! nao que eu ja tenha tido essa sensação, mas ja ma descreveram de maneiras muito mais incriveis do que a tua ida ao infantario!
INFANTARIOS É PA CRIANCINHAS!!!
bolas... isto faz demasiado sentido para ser uma boca...
oh well...
lambe-me os truços!
Já tinha uma vez referido que o esperar um filho provoca-nos sensações indiscritíveis que tu até exprimes muito bem.
Posso-te dizer que quando a tiveres nos braços, será de certeza,um momento mágico! Depois dirás.
Quanto a episódios de parvoeira, terás muitos sem dares por isso, mas isso também não interessa nada! :)
Estás preocupado por te sentires na adolescência sem parvoeira?
Eu se fosse a ti preocupava-me era com aturar a tua filha quando chegar à adolescência COM parvoeira.
Mas não te preocupes, ainda vais ter direito a um grande "aquecimento" antes disso. :P
Vá, parabéns, espero que corra tudo para o melhor.
E ensina-a a falar depressa, quero ouvi-la a dizer "Spoing!" :)
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