Saudadinhas? Eu também tinha. Gostaria de aproveitar este primeiro parágrafo para agradecer a toda a gente que me lembrou que já há muito tempo eu não escrevia no Blodasse. Não só mostra preocupação, devoção e, diria mesmo, amor a este espaço, como também serve de auxiliar de memória. Já agora, façam-me um favor, eu preciso de mudar de cuecas para a semana, se me puderem dar o toque, que senão eu esqueço-me!
Posto isto, cá fica o comeback do Blodasse.
Não sei se já vos aconteceu, a mim acontece-me muito, este tipo de diálogo entre eu e um comum mortal:
CM: Então trabalhas em quê?
EU: Faço jogos de computador.
CM: Ah é?! Então tens de me arranjar uns jogos.
Reparem na última frase. Primeiro, o espanto "Ah é?!", do género "pensava que os jogos apareciam de geração espontânea. De seguida a obrigatoriedade da minha pessoa ter de fornecer jogos. A imposição é quase natural para o comum mortal.
Admito que há algum tempo que penso em que resposta devo dar. Como não cheguei a nenhuma conclusão, reparei que devem ser poucas ou nenhumas as profissões onde esta formulação da obrigatoriedade da oferta se coloca, pelo que se torna não só simples, mas também divertido imaginar as respostas de profissionais de outras áreas, como por exemplo, um padeiro. À frase "Então tens de me arranjar pão." este provavelmente responderia: "Não, não tenho, vais comprar à padaria como toda a gente." Mas isto não acaba aqui... imaginem se fosse, um mecânico e que a imposição fosse arranjar o carrito do comum mortal! Ele responderia qualquer coisa do género: "'Tás estúpido, oh c*****o?! F***-*e! Vou trabalhar de borla para um filha da p**a como tu?!"
Como vêem, simples e divertido, mas também lúdico, porque daqui apercebi-me da resposta que posso dar: "'Tás estúpido, oh c******o?!, vai comprar à FNAC como toda a gente, oh filha da p**a!"
Só há uma falha neste raciocínio... o que diria um agente funerário...
Posto isto, cá fica o comeback do Blodasse.
Não sei se já vos aconteceu, a mim acontece-me muito, este tipo de diálogo entre eu e um comum mortal:
CM: Então trabalhas em quê?
EU: Faço jogos de computador.
CM: Ah é?! Então tens de me arranjar uns jogos.
Reparem na última frase. Primeiro, o espanto "Ah é?!", do género "pensava que os jogos apareciam de geração espontânea. De seguida a obrigatoriedade da minha pessoa ter de fornecer jogos. A imposição é quase natural para o comum mortal.
Admito que há algum tempo que penso em que resposta devo dar. Como não cheguei a nenhuma conclusão, reparei que devem ser poucas ou nenhumas as profissões onde esta formulação da obrigatoriedade da oferta se coloca, pelo que se torna não só simples, mas também divertido imaginar as respostas de profissionais de outras áreas, como por exemplo, um padeiro. À frase "Então tens de me arranjar pão." este provavelmente responderia: "Não, não tenho, vais comprar à padaria como toda a gente." Mas isto não acaba aqui... imaginem se fosse, um mecânico e que a imposição fosse arranjar o carrito do comum mortal! Ele responderia qualquer coisa do género: "'Tás estúpido, oh c*****o?! F***-*e! Vou trabalhar de borla para um filha da p**a como tu?!"
Como vêem, simples e divertido, mas também lúdico, porque daqui apercebi-me da resposta que posso dar: "'Tás estúpido, oh c******o?!, vai comprar à FNAC como toda a gente, oh filha da p**a!"
Só há uma falha neste raciocínio... o que diria um agente funerário...
2 comentários:
Voltaste com um grande tema. Eu ás vezes digo ás pessoas o que quero fazer no futuro. Há dois tipos de reacções:
1 - Isso é muito fixe. Depois arranjas-me os teus jogos. - Estes acreditam que vão atingir o meu objectivo. E isto até nos motiva um pouquito.
2 - Isso é muito dificil. A probabilidade é - 1 %. Se fosse a ti desistia. Mas olha, se conseguires depois tens de me arranjar os teus jogos. - Isto pode-nos desmotivar completamente, mas não deixam de querer jogos grátis.
Pah adorei a metáfora do padeiro. Acho que é a melhor metafora a utilizar.
Podes sempre dizer: "Tás parvo, vais a internet e arranjas o torrent com o crack como toda a gente" (Algo muito inteligente de se dizer, especialmente quando quem acaba prejudicada é a empresa em que trabalhas) :P
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