27 fevereiro 2009

Finito...

Depois de largos meses, eis que chegou ao fim. Desta vez é de vez e não há volta a dar. Este é o ultimo capitulo do Blodasse e se escrevo meio lamechas é porque curto este cantinho mas não tenho forma de o manter.


As minhas deambulações blogueiras vão ter as suas atenções centradas no blog da VGS, que será oficial a partir do momento em que clicar no Submit desta página.

Por isso, obrigado pelo que leram, para mais gamedev e tal: http://blog.vortixgames.com

19 fevereiro 2009

O Saraiva Martins é um curtido...

E é também burro! Chamam-lhe Don e Cardeal, mas na verdade a criatura é absoluta e inqualificavelmente estronça.


Vamos passar à frente da questão da morte clinicamente assistida, porque não tenho nada para dizer nem para discutir. É uma questão de cada uma das pessoas que se encontra numa situação onde a possa considerar, logo, deveria ser inequivocamente legal fazê-lo.

Passamos agora ao casamento homossexual. Alguém com tento na cabeça que me explique o que é que cada um de nós tem a ver com quem outro se casa... se duas criaturas de sexos diferentes decidem casar, ninguém tem nada que dizer, certo? Porque é que há-de ser diferente se forem do mesmo sexo? A igualdade de direitos faz parte da nossa constituição. A igualdade (obrigatória) de valores morais, não é e ainda bem se não ainda tinhamos o azar de sermos todos padres e acabava-se a humanidade.

Terceiro ponto: casais homossexuais adoptarem crianças. Sinceramente, não sei, não tenho opinião formada nem me parece que exista uma discussão inteligente que me aponte para um sitio qualquer, mas...

O Saraiva Martins é uma besta! Curtido mas uma besta. E porquê? Porque o senhor que nunca casou, que nunca teve de passar pelas vissicitudes de manter uma familia unida, que nunca teve de bulir e olhar para a conta do banco e ver se a familia e ficar sem casa, esta besta, sim BESTA! tem a distinta lata de dizer que quem não é criado pela mãe e pelo pai não tem uma boa formação.

Oh criatura e agora dirijo-me a ti mesmo porque é mais fofinho, eu fui criado pela minha avó, muito melhor do que se tivesse sido criado pelo meu pai e infelizmente não tive muito tempo junto da minha mãe, mas tenho familia e faço por ela todos os dias com valores morais muito mais altos do que aqueles que alguma vez poderás vir almejar e nem tenho de ir à igreja, ao contrário de ti que não sabes nem nunca saberás o que é estar ao lado de alguém, o que é teres de todos os dias, todas as horas e todos os minutos, seres o garante do crescimento e da felicidade de uma criança que, sem ti, MORRE! Qual serviço a nosso senhor na cruz, qual vida espiritual... podes largar as bazófias que quiseres porque tu à frente de Deus nenhum tens mais moral do que eu.

Não sabes, nem nunca saberás, mas mandas postas de pescada por alma de quem?! Quem és tu para pregar aos surdos dementes que te seguem? A gravidade não é a tua opinião desinformada sobre a homossexualidade ser uma opção (com se a biologia humana fosse opcional) mas sim o facto de saberes que o que tu dizes é escutado pela parvónia que te segue e nem assim teres o bom senso de calar a matraca sobre assuntos que desconheces e que para sempre, aí sim por tua opção irás desconhecer.

Deves um pedido de desculpas a todas as Donas Marias que criaram os netos com segundos empregos a lavar escadas porque o dinheiro não chegava nem para sapatos. Deves um pedido de desculpas a todas as mães e todos os pais que sacrificaram tudo até à redução da sua essência para criar um filho sózinhos.

Mas eu aqui fico descansado porque se de facto o teu Deus existe e é justo, eu estarei ao lado dele um dia a ver-te a ti perderes-te no quinto dos infernos.

31 janeiro 2009

Renasceu o Gamer em mim

Vou-vos contar uma cena... eu achava que o gamer em mim tinha morrido de morte morrida. Começava a sentir um apelo muito maior ao entertenimento mais casual. Aquele que é indiferente se é uma hora ou cinco minutos sem ter algo a perder.

Jogava PES continuamente... montava uma Master League e um dia fazia um jogo, num fim de semana fazia os que me apetecesse. Joguei também muito Football Manager e umas partidas multiplayer de Civilization com a minha mulher.

Outro detalhe, até ao Natal de 2006, NUNCA tive uma consola... Mas por essa altura veio uma PS2 para casa. Lembro-me de ter acabado o God of War, se calhar até porque escrevi aqui no blog. Mas veio-me para às mãos uma XBox360 e desde aí, renasceu o gamer em mim. E nem precisa de renascer muito... jogo enquanto adormeço a minha filha, jogo um bocadinho antes de ir para a cama, jogo quando dá, jogo um pouco depois de almoço se o jogo me der pica. Ou seja, continuo a jogar casualmente, mas hardcore games...

E o que me tem espantado é isto... eu voltei a acabar jogos hardcore desde que tenho consola, particularmente desde que tenho a XBox... aqui fica a lista de jogos acabados desde meados de Novembro, digam-me lá se me está a correr bem, assumindo que jogo pouco tempo:

Feeding Frenzy, Mass Effect, Bioshock, Assassin's Creed e Project Gotham Racing 4.

Então renasceu o gamer em mim?

22 janeiro 2009

Pensamentos aleatórios sobre 2009

Vai um mês desde a ultima vez que aqui vim. Desde então quis escrever sobre o Obama, sobre alguns episódios com a minha filha, sobre o meu cão. Está prometido um post com o acumulado dos jogos flash da Vortix.

O fim do ano de 2008 foi muito importante para mim. Comecei a ver resultados do nosso trabalho, a Vortix tem finalmente o seu sócio MVP a trabalhar nas suas fileiras mas ao mesmo tempo perdemos o Rookie of the Year para uma das melhores equipas do mundo.

No fim do ano arrancámos com um pequeno plano de expansão baseado no pressuposto de haver gajos tão malucos quanto nós. Quando parecia que não íamos atingir nada, de repende começaram a aparecer os ditos malucos.

Um deles demonstrou ser uma experiência bem desagradável. Os restantes estão pelo menos a perseguir a vontade de dar um pontapé na crise, de ter o rendimento do fruto do seu trabalho em vez de procurarem o conforto de um salário certo. É destas pessoas que o mundo precisa, pessoas como eu, como o Marco, como este grupo de pessoas que persegue sem certezas um futuro melhor.

Da mesma forma que o mundo precisa deles, o mundo precisa de pessoas como o presidente francês Nicolas Sarkosy ou o presidente norte-americano Barack Obama. Não digo que sejam competentes ou que tenham feito alguma coisa, digo sim que o seu discurso é aberto e honesto, algo que é no minimo refrescante para a classe politica e que já não tinhamos politicos com carisma de lideres à demasiado tempo.

Por isso, venha de lá essa crise que os ousados e os verdadeiros se encarregarão de a enfrentar para que a classe média a passe e floresça para o bem de todos. É disto que 2009 precisa: ambição, coragem, justiça e verdade.

23 dezembro 2008

A minha filhota tem uma coisa para vos dizer...


BOM NATAL E UM EXCELENTE 2009!

19 dezembro 2008

A beleza do totalitarismo

Ao ouvir ontem a TSF apercebi-me da extraordinária beleza do totalitarismo! Segundo a notícia desta rádio, Robert Mugabe decretou o fim da epidemia que tem vindo a assolar o país. Digam lá se isto não é absolutamente genial?! Há um problema? Decreta-se o fim do problema!


Imagino que o homem tenha uma agenda preenchida e que por isso faltará decretar outras coisas, tipo imprensa livre, eleições a sério e tal, mas tenho de lhe tirar o meu chapéu por este fantástico decreto presidencial.

O nosso presidente que ponha os olhos neste lindo exemplo e decrete o fim da crise, das injustiças sociais e dos programas de Natal dos Hospitais, esse enorme flagelo!

12 dezembro 2008

Nostalgia


Vou-vos contar uma coisa... hoje (aliás no ultimo ano para aí) deu-me para uma de nostalgia. Não nostalgia parolita do género "quando eu era novo é que era bom" e tal. A minha nostalgia tem um ponto dominador: a música. Já por uma vez tive aqui um desabafo sobre a minha confessa amante. Foi uma forma de pôr um ponto final num impulso... mas ela voltou. Voltou porque nessa altura eu comecei a re-editar uma certa música e não correu muito bem e fui buscá-la porque o Alex, meu melhor amigo e companheiro destas guerras me mandou umas fotos... com uns anos. :)

Puxem por isso uma cadeira ou uma almofada, pequenitos e sentem-se à volta da lareira que o Tio Vlad vai-vos contar uma história.

Uma vez fui convidado para ir tocar com uma banda que se estava a formar e que tinha combinado uma jam para a malta se conhecer. A jam acabou por ser uma sessão de uns a mostrarem "truques" a outros e dei por mim a "dar uns toques" com o baterista. Daí nasceu uma banda cuja primeira música deu nome à própria banda: John Doe. Mais tarde formei a banda que me definiu enquanto compositor, instrumentista e performer: os Outofsound que tiveram como sua primeira música o John Doe, importado como tantas outras dos originais John Doe.

Foi a banda com que mais toquei ao vivo, foi a banda como que mais produzi. Foi a banda que, admito, girou à minha volta e foi a única em que foi percéptivel o meu amadurecimento a vários niveis.

Há alguns meses, revisitei os Outofsound. O objectivo era tirar o que me irritava: a voz e adicionar aquilo que considero ser o esplendor máximo deste projecto: a sua capacidade de não estar restrito às definições do género... complicado não é? Eu explico... eu acredito que música é um conjunto de silêncios rodeados de som, acredito que não precisa de passar nenhuma mensagem, acredito que não há nada extremo nem impossível. Amante de metal como sou, isto queria dizer que eu me obriguei a aprender a produzir algo com que me identificasse - metal - sem ter de caír na discussão dos circuitos underground, do que é trve ou vendido ou seja lá o que for.

Por isso, aqui fica o meu sincero obrigado aos que partilharam comigo este caminho, desde os John Doe originais até à última formação dos Outofsound: André, Ivo, Gonçalo, Alex, Cristiano e Sónia e para estes em especial e para vocês, claro, a última encarnação da minha primeira música.